FIA investiga funcionamento do sistema ERS das equipes da Fórmula 1

Uma polêmica está girando em torno dos motores da Fórmula 1. Recentemente, a FIA ordenou que todas as equipes enviassem o funcionamento exato do sistema ERS. O comando é o que determina quanta potência o MGU-K, motor da categoria, pode fornecer ao carro. O problema é que a entidade está suspeitando que alguns times estão excedendo a quantidade máxima permitida.

Segundo Marc Priestley, antigo mecânico da McLaren e especialista em automobilismo, os times podem estar usando o mesmo recurso que a Ferrari no ano passado. Os italianos manipularam o suprimento de combustível para interromper o sensor e não cumpriram com as regras da categoria. A opinião de Priestley é que agora a equipe esteja ajudando a FIA a encontrar softwares semelhantes nos concorrentes em função do acordo feito entre as duas em fevereiro.

“Uma das coisas que foi acordado é que a Ferrari ajudará a FIA em termos de policiamento do uso da unidade de potência no futuro. Isso é algo que a Ferrari fez no passado e agora acredita que todo mundo está fazendo em um certo caminho”, questionou Marc em seu canal no Youtube.

Além disso, o britânico comentou que se essas especulações se concretizarem, o restante destas e das próximas temporadas da competição terão consequências. A investigação para saber se outros fabricantes também estão aproveitando as lacunas nos regulamentos, como fez a Ferrari na última temporada, está em andamento.

“Falei com várias pessoas. Muitas delas em torno da Ferrari, e das equipes com motores Ferrari, acreditam que têm a única unidade de potência que é legalmente usada no momento. Outros, que não foram investigados tão estritamente, podem não estar seguindo a letra da regra agora”, concluiu.