Partidas sem público geram um custo de mais de R$ 25 mil para os clubes paulistas
Com os portões fechados devido à pandemia do coronavírus, cada jogo do Campeonato Paulista está tendo um custo de R$ 25 mil para os clubes mandantes. De acordo com os boletins financeiros da Federação Paulista de Futebol (FPF), desde a retomada da competição já foram gastos R$ 549,1 mil com as 22 partidas realizadas até o momento.
Os custos altos são causados pelos pagamentos dos funcionários, do aluguel do estádio, da ambulância, dos banheiros químicos, do aluguel de geradores e até mesmo das despesas com alimentação de seguranças. A falta da receita da venda dos ingressos faz com que o clube mandante saia com um prejuízo depois do apito final.
Até agora, a partida com o valor mais alto do estadual foi entre Novorizontino e Santos, na Arena Corinthians. O time do interior precisou arcar com o prejuízo de R$ 45,2 mil. Os grandes clubes paulistas também estão tirando muito dinheiro do bolso. O São Paulo, por exemplo, precisou gastar R$ 27,9 mil quando foi eliminado pelo Mirassol no Morumbi. Já o Palmeiras, que venceu o Santo André por 2 a 0 no Allianz Parque, pagou R$ 43 mil.
Mesmo com esses valores altos sendo gastos, os clubes não estão reclamando, já que o valor recebido pelas emissoras de televisão acaba cobrindo as despesas com os jogos. Com R$ 26 milhões na conta, os principais times preferem a retomada das partidas ao cancelamento. As outras equipes embolsam R$ 6 milhões.
“A cota de televisão chega a ser 40% do nosso orçamento. Seria muito mais prejudicial para qualquer clube não ter essa receita. O Santo André também teve prejuízos em alguns jogos antes da pandemia, mesmo com a presença de torcida. A bilheteria nem sempre paga todos os custos. Então para nós o cenário pouco mudou", ressaltou Sidney Riquetto, presidente do Santo André.
Junto com a retomada do campeonato, uma mudança no regulamento aconteceu. Antes, as rendas das partidas eram divididas entre os dois clubes nas quartas e nas semifinais, mas agora fica tudo por conta do mandante. Quem não gostou muito da decisão foi o Mirassol, que poderia ter desfrutado de metade da renda quando enfrentou o São Paulo e o Corinthians como visitante.
“A escolha por jogar a competição com os portões fechados implicou nesse tipo de gasto. O Mirassol chegou a pagar R$ 9 mil de aluguel para a Prefeitura de São Bernardo para usar o estádio. Mas o que mais fez falta para nós é essa renda dividida no mata-mata. Seria um ótimo recurso”, explicou Edson Hermenegildo, presidente do Mirassol.
Foto: liberal.com.br
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