Presidente do COI afirma procurar formas de permitir protestos nas Olimpíadas

Presidente do COI afirma procurar formas de permitir protestos nas Olimpíadas

Publicado por Equipe do Brasilvegas, 11/06/2020

Depois do Comitê Olímpico Internacional confirmar que os atletas poderiam receber punições por possíveis manifestações políticas no pódio das Olímpiadas de Tóquio, o presidente da instituição repensou a decisão. Em conversa com jornalistas, Thomas Bach garantiu discussão com a comissão de atletas para procurar formas de resolver o problema.

“A Comissão de Atletas está em diálogo com os atletas de todo o mundo para explorar como os atletas podem dar seu apoio de uma forma digna. Seria injusto eu falar alguma coisa agora. A discussão foi iniciada. Vamos deixar os atletas discutirem entre eles e, depois, ver a proposta. Vamos analisar maneiras para que os atletas possam protestar com dignidade. Também concordamos que precisamos nos atentar a potenciais demonstrações segregatórias. Vamos conversar com a comissão dos atletas para discutir como podemos fazer”, ressaltou o presidente nesta quarta-feira.

Os atletas continuam proibidos de se manifestar nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, assegurou o COI em entrevista para o jornal “The Telegraph”. Até o momento, a entidade está mantendo a regra 50 da Carta Olímpica, que diz: “não será permitida nenhuma demonstração ou propaganda política, religiosa ou racional nas venues olímpicas, instalações e outras áreas”.

Depois do assassinato de George Floyd, muitas cenas de pessoas ajoelhadas no chão, em protesto ao racismo, foram vistas ao redor do mundo. Os jogadores do Campeonato Alemão também aderiram ao ato em alguns jogos, e a FIFA, órgão responsável pelo futebol mundialmente, não se manifestou contra. Mesmo assim, a proibição do COI mantém o gesto de se ajoelhar, e também de muitos outros gestos.

Além desse assunto, Thomas Bach voltou a falar sobre a diminuição de gastos que pretende fazer com a organização das Olimpíadas de Tóquio. O presidente ainda afirmou que existem cerca de 200 ideias para serem analisadas nos próximos meses e que o plano é diminuir a complexidade dos jogos.

“Após uma excelente reunião entre o COI e o comitê organizador, mostrando a determinação japonesa em organizar Jogos de sucesso em julho do ano que vem, tivemos um entendimento total. Vimos um grande progresso desde o último encontro, principalmente em simplificar a complexidade dos Jogos e diminuir os gastos”, disse Thomas Bach.

O COI pretende ainda conversar com as federações internacionais de cada esporte e, então, enviar uma proposta final para a reunião de executivos, marcada para setembro. Outra reunião será feita nesta quarta-feira entre o presidente e os membros da entidade para estabelecer como serão feitas as ações depois do adiamento dos Jogos Olímpicos, que agora estão marcados para julho do ano que vem.

O calendário e as sedes da competição serão anunciados ainda neste ano. Na ideia de diminuição de gastos, o Japão pretende diminuir o número de espectadores e o tamanho das cerimônias, tanto de abertura, como de encerramento.

Foto capa: REUTERS/Denis Balibouse

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