Terceira etapa da Fórmula 1 tem medidas mais restritivas na Hungria
A terceira etapa da temporada da Fórmula 1 deste ano acontece neste final de semana na Hungria. As diferenças para as duas etapas anteriores, que aconteceram na Áustria, serão as medidas restritivas mais duras, já que o país soma mais de quatro mil infectados pelo coronavírus.
Os estrangeiros que entrarem no país a partir dessa semana deverão ficar isolados severamente, com restrições aos hotéis ou o circuito, sob pena de prisão ou multa de até 15 mil euros (aproximadamente R$ 91 mil). Os turistas que chegarem de países com situação de bandeira amarela ou vermelha deverão se submeter a fazer dois testes de Covid-19 em dois dias.
Os chefes de equipe da RBR, da Haas e da McLaren concordam com a rigidez nas regras húngaras e reconhecem que essa situação é realmente necessária para a realização das corridas com segurança.
“Será duro. Mas nós passamos três meses trancados em casa, e uma das condições era que nós sabíamos que isso potencialmente seria aplicado no retorno das corridas. Dada a escolha de estar sob essas condições ou não correr, acho que todos nós concordamos com essas condições. Não é o ideal, mas esses são tempos sem precedentes, e será apenas mais uma semana em nosso tempo de vida. A situação pelo mundo parece estar melhorando com mais corridas sendo anunciadas, e a Hungria é uma pista que nós gostamos, e esperamos ter uma boa performance lá”, ressaltou o chefe da RBR, Christian Horner.
Além das leis criadas pelo governo, a Fórmula 1 também decretou seus próprios protocolos de segurança para a etapa da Hungria. As medidas de prevenção foram aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Comitê Olímpico Internacional.
A mudança estrutural do circuito para garantir mais espaço e evitar aglomerações é uma delas, como as entrevistas coletivas presenciais e outros protocolos da categoria. Também é obrigatório o uso de máscaras e o confinamento no autódromo.
“Eu sei que não é isso que você quer ouvir, que você não pode sair. Mas é apenas uma corrida, e acho que deveríamos estar felizes porque podemos correr lá. Devemos respeitas as regras deles e o que nos disserem para fazer. Então, eu não vejo problema com isso”, disse o chefe da Haas, Günther Steiner.
O alemão Andreas Seidl, responsável pela gestão da McLaren, também concorda com as ações do país húngaro. Ele acredita que essa é só mais uma motivação para a boa fase que a equipe está vivendo.
“Acho que estar trancado no hotel não é nosso maior problema. Todos nós entendemos que precisamos seguir as restrições, e também entendemos que é muito, muito importante realizarmos essas corridas. Depois da crise em que estivemos, especialmente na McLaren, acho que, junto com esse positivo momento que temos na equipe, estou confiante que podemos passar por isso como um time, e em boa forma”, afirmou.
Apesar desses controles, a bolha de segurança da Fórmula 1 foi rompida na última semana por Valtteri Bottas, da Mercedes, e Charles Leclerc, da Ferrari. Os dois pilotos retornaram para Mônaco depois do GP da Áustria, mas não receberam punições, já que ficar no Circuito de Spielberg era apenas uma recomendação e não uma obrigação.
Foto: Red Bull Racing/Divulgação
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